CHEGANÇA
Néctar escorrendo pelas coisas. Eucaliptos vertendo mel. Mar coberto de acácias amarelas.
Praias ricas de áurea salsugem. É noite e tudo brilha. Foi atingida a iluminação. Tudo pode. Tudo
se vê. É a chegada, em tropel, do amor. Da chama reativada que surge em cavalgada vindo lá das
bandas do horizonte e que vai invadindo as savanas sentimentais. E vai terra a dentro
explodindo numa chuva de flores. Puro sentir. Jorro orgástico de prazer de viver. Um espargir
de amor onde a terra secava. É chegada a hora da colheita.
Otávio Coral
4 Comments:
Mágico seu blog, grata pelo convite!
Quanta suavidade em suas palavras.
Estou encantada, parabéns!
Beijos repletos de luz, Deinha!
Olha, sinceramente, a gente até se pergunta, onde? onde vai parar o poeta? com seu deslimite? quero dizer que você está demais com a poesia. "Chegança" , li noutro dia num livro que "Chegança" é uma dança lasciva do século XVIII, também muito conhecida na região do médio e baixo São Francisco.
Um beijo, lindo tudo!
Muito linda sua descricao, em cada sentenca, um imaginar.
bjs
MARY
tudo lindo aqui...bju
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