Monday, November 20, 2006

NÓS

NÓS

Nós sem nós

Onde não sou nem és

Não existe.

Há sim , nós,

Uma plena unidade

Onde tudo faz sentido.

Perfeitamente no escuro

Minha mão sabe a tua,

Minha boca recebe a tua.

Aí sim, NÓS!

MULHER OUVINDO RHAPSODY IN BLUE II

MARAVILHA

INTENTO

Friday, November 17, 2006

LIRISMO




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Friday, November 10, 2006

FUNDO MUSICAL




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Tuesday, November 07, 2006

MENSAGENS

MENSAGENS

Nas asas das borboletas

Na fundura das conchas

No ventre do vento

Um dia, quem sabe,

Meus sentires te atinjam...

INSTABILIDADE

INSTABILIDADE

Fecha-se o tempo
como a realidade.
Nuvens escurecidas
toldam a irrealidade.
A chuva traz o movimento
e balança a fantasia.
Os passos tornam-se molhados
enquanto o imaginário é leveza pura.
Umedecem-se os corpos querentes
respingando as almas sorridentes.

Friday, November 03, 2006

OPOSTOS

NOTURNO 5




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Thursday, November 02, 2006

FINAL

REFLEXÕES

O passo mais importante que damos é aquele em direção a nós mesmos.

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Nossos fragmentos reais e imaginários se unem por uma pressentida linha de percepções e emoções.

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Infeliz daqueles que tentam segurar as emoções quando elas explodem.

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Uma ponte, por mais simples que seja, atravessa qualquer vazio.

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Quem será que mora em mim?

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Como será o som do choro das pedras?

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O homem não se entende e se entedia.

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Nem sempre quem diz a verdade diz o que sente.

VIVÊNCIA

PRÓDIGA MADRUGADA

PRENILÚNIO

PODER

Wednesday, November 01, 2006

FRAGMENTOS

Olha o mar. Esquece das intempéries medíocres da vida. Mire o imenso.O infinito. O puro. O provável. Perca-se na sedução do horizonte.Vive pleno o único pingo de um instante. Degusta-o por inteiro.O resto não faz o mínimo sentido. É o resto. Não importa nada.

*

Fluxo da consciência. Deixar-se ir nesta correnteza desconhecida, sendo levado por vozes alheias,por ruídos insignificantes ou por um momento de silêncio conciso.Assim surgem as palavras que sobrevivem boiando ao sabor do tempo contemporâneo.Um hausto inspirador haverá de pescá-las e aí elas passarão a ter um sentido.E em meio às sensações recém inauguradas toda uma nova dimensão será vislumbrada.

*

Aquela voz. Sim, eu a quero. Preciso dela. Somente a voz.Sem passado. Sem presente e sem futuro. Sem a forma.Apenas o som. Puro. Cristalino. Que role como uma esferalíquida de água límpida da fonte oculta. Que ecoe.Um som sem distâncias. Sem espaços. Melífluas sensaçõessoantes. Nunca dissonantes. A voz. Que venha a voz.

DOIS HAI-KAIS

lua, taça caída,

espalhando pela noite

seu branco luar


*



os cachos de acácias

desafiam-me amarelos

pênseis lá no sonho

ALGARÁVIA

ALGARÁVIA

Há um caos

feito de cacos

de fragmentos.

Tecido de olvidos

que não se dobram.

De memórias

tão vivas que queimam.

De vozes antigas

que não emudecem.

Há um caos indomado...